Evangelho do Dia – terça-feira, 14/07/2020
Evangelho do Dia de terça-feira, 14 de julho de 2020.
Confira aqui o Evangelho do dia dos Católicos em nosso site. Você também pode receber diariamente a Liturgia do Dia de hoje e também o Salmo do Dia através do nosso portal.
O Evangelho do Dia
O evangelho é a história de Jesus Cristo e todos os seus princípios. O evangelho é cada um dos quatro principais livros do Novo Testamento. São eles: João, Lucas, Marcos e Mateus.
O evangelho do dia é um trecho de cada um destes livros. O evangelho faz parte da liturgia diária que é a leitura das missas.
O Evangelho do Dia na Igreja Católica
Na liturgia diária, temos o Leitura da Palavra, o Salmo e o Evangelho. Sendo assim, o evangelho do dia é a terceira das três partes que compõe a liturgia diária nas missas.
A palavra “evangelho” é uma das mais conhecidas entre os cristãos, porém, o seu conceito ainda é pouco difundido. Evangelho vem do grego que significa “boas-novas”. Desse modo, evangelizar, é levar a palavra de Jesus Cristo ao mundo.
Reflexão do Evangelho do Dia
O discurso sobre a missão ocupa o capítulo 10. Os capítulos 11 e 12 descrevem a missão que Jesus cumpriu e como a cumpriu. Os dois capítulos mencionam como as pessoas aderiram a Ele, duvidaram da ação evangelizadora de Jesus ou a rejeitaram. João Batista, que olhou para Jesus com os olhos do passado, não consegue entendê-lo (Mt 11: 1-15). As pessoas, que olhavam para Jesus desinteressadamente, não eram capazes de entendê-lo (Mt 11: 16-19). As grandes cidades ao redor do lago, que ouviram a pregação de Jesus e viram Seus milagres, não quiseram se abrir à Sua mensagem (este é o texto do Evangelho de hoje) (Mt 11: 20-24). Os sábios e os médicos, que apreciavam tudo de acordo com sua própria ciência, não foram capazes de entender a pregação de Jesus (Mt 11:25). Os fariseus, que confiavam apenas na observância da lei, criticaram Jesus (Mt 12: 1-8) e decidiram matá-lo (Mt 12: 9-14). Eles disseram que Jesus agiu em nome de Belzebul (Mt 12: 22-37). Eles queriam uma prova para poder crer nEle (Mt 12: 38-45). Nem mesmo seus parentes o apoiaram (Mt 12: 46-50). Somente os pequenos e as pessoas simples entenderam e aceitaram as Boas Novas do Reino (Mt 11: 25-30). Eles o seguiram (Mt 12: 15-16) e viram nele o servo anunciado por Isaías (Mt 12: 17-21).
Essa maneira de descrever a atividade missionária de Jesus foi um aviso claro para os discípulos que, juntamente com Jesus, andaram pela Galiléia. Eles não podiam esperar uma recompensa ou louvor por serem missionários de Jesus. Este aviso também é válido para nós que hoje lemos e meditamos neste discurso sobre a missão, porque os Evangelhos foram escritos para sempre. Eles nos convidam a confrontar a atitude que temos com Jesus com a das pessoas que aparecem no Evangelho e a nos perguntar se somos como João Batista (Mt 11: 1-15), como as pessoas que estavam interessadas ( Mt 11: 16-19), como as cidades incrédulas (Mt 11: 20-24), como os médicos que pensavam que sabiam tudo e nada entendiam (Mt 11:25), como os fariseus que só sabiam criticar (Mt 12: 1-45) ou como as pessoas simples que procuravam Jesus (Mt 12:15) e que, com sua sabedoria, sabiam entender e aceitar a mensagem do Reino (Mt 11: 25-30).
Mateus 11:20: A palavra contra as cidades que não O receberam. O espaço em que Jesus se mudou durante esses três anos de Sua vida missionária era pequeno; apenas alguns quilômetros quadrados ao longo do mar da Galiléia, nas cidades de Cafarnaum, Betsaida e Chorazin. Só isso! Assim, foi neste espaço muito limitado onde Jesus fez a maioria de Seus discursos e realizou Seus milagres. Ele veio para salvar toda a humanidade, e quase não saiu do espaço limitado de Sua terra. Tragicamente, Jesus teve que tomar consciência de que o povo daquelas cidades não queria aceitar a mensagem do Reino e não se converteu. As cidades se tornam mais rígidas em suas crenças, tradições e costumes e não aceitaram o convite de Jesus para mudar sua vida.
Mateus 11: 21-24: Corazim, Betsaida e Cafarnaum são piores que Tiro e Sidom. No passado, Tiro e Sidom, inimigos inflexíveis de Israel, maltratavam o povo de Deus. Por causa disso, eles foram amaldiçoados pelos profetas. (Is 23: 1; Jer 25:22; 47: 4; Ezek 26: 3; 27: 2; 28: 2; Joel 4: 4; Am 1:10). E agora Jesus diz que essas cidades, símbolos de todo o mal, já teriam sido convertidas se nelas tivessem sido realizados todos os milagres que foram realizados em Chorazin e Betsaida. A cidade de Sodoma, o símbolo da pior perversão, foi destruída pela ira de Deus (Gn 18:16 a 19:29). E agora Jesus diz que Sodoma existiria hoje, porque teria sido convertido se tivesse visto os milagres que Jesus operou em Cafarnaum. Hoje ainda vivemos esse mesmo paradoxo. Muitos de nós, católicos desde criança, temos muitas convicções sólidas e firmes, tanto que paramos de buscar a perfeição da caridade. E, em alguns lugares, o cristianismo, em vez de ser uma fonte de mudança e conversão, torna-se o refúgio das forças mais reacionárias da política do país.
Evangelho Narrado
Nas missas, é comum que após a leitura o do evangelho, o celebrante faça um comentário ou reflexão relacionada ao evangelho do dia para os fiéis presentes. Esta reflexão não segue um roteiro ou texto e é feita de forma pessoal pelo celebrante como forma de explicar o evangelho, mas também trazê-lo para os dias atuais do nosso dia a dia.
A História do Evangelho do Dia
A Bíblia Sagrada é composta por quatro evangelhos. Cada um escrito por seus evangelistas São Mateus, São Marcos, São João e São Lucas.
Cada um dos evangelistas tinha um modo particular de escrever e tinham uma narrativa própria, mas apesar disso, os quatro evangelhos se cruzam e se completam numa perfeita simetria.
Os evangelhos narram a história da vida e morte de Jesus Cristo descrevendo todos os fatos pertinentes à sua vida, bem como seus ensinamentos, formando assim a doutrina cristã.
Estes quatro evangelhos foram reconhecidos e legitimados pelo Cristianismo sendo acolhidos como os primeiros livros do Novo Testamento da Bíblia e nomeados de “Evangelhos Canônicos”.
O Evangelho do Dia na Missa
O evangelho é parte integrante da liturgia do dia em todas as missas. O evangelho é único para cada dia do ano, sendo assim, em um determinado dia, o evangelho é o mesmo em qualquer igreja católica no mundo.
Após a leitura do evangelho do dia, o padre ou celebrante presente faz uma reflexão sobre o que foi lido para que se tenha um melhor entendimento dos acontecimentos narrados e nos trazer os ensinamentos de Deus.
O Dever de Evangelizar
Cada cristão na terra tem a missão de evangelizar ou seja, de levar a boa-nova, a palavra de Deus aos quatro cantos da terra. Jesus Cristo é o caminho para a salvação, portanto, evangelizar é salvar.
Como católicos, temos a obrigação não só de ler o evangelho do dia, mas também de levar a palavra para outras pessoas. O objetivo é que o evangelho nos traga ensinamentos mas também que possamos levar estes ensinamentos adiante.
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